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FUNERAL UTILIZA CARRO DE REPORTAGEM

Roberto Marinho, o 'pai' das organizações Globo, do Brasil, quis ser jornalista até depois da morte, aos 98 anos, na passada quarta-feira. Por expressa vontade do falecido, foi num carro de reportagem da Rede Globo que o féretro fez, anteontem, a última viagem da residência do multimilionário que só admitia ser tratado por "jornalista", até ao cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro.

09 de agosto de 2003 às 00:00

O próprio funeral seguiu, por ruas fechadas ao trânsito, o trajecto que Roberto Marinho fazia habitualmente para o trabalho que repartia pelo jornal "O Globo", durante a manhã, e a TV Globo, à tarde.

Ainda num sinal de intensa relação com os "seus companheiros" funcionários da Globo, foram os habituais seguranças e os assessores mais antigos que se encarregaram de levar a urna aos ombros sempre que necessário. Sem dúvida, um adeus singular de um homem excepcional.

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