Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesA PJ deteve mais um dos fugitivos de Vale de Judeus. Se a fuga foi espetacular e por isso foi notícia em quase todo o mundo, a reação à mesma foi também ela espetacular, e merece todos os elogios. Logo a seguir à fuga, a PJ meteu mãos à obra, uma tarefa hercúlea diga-se, criou uma equipa especial com o único intento de tentar localizar e deter os fugitivos. Três meses depois, três dos cinco foram localizados e detidos, um em Marrocos, outro nas serranias transmontanas e um outro em Itália. Neste momento, em que todos devíamos estar orgulhosos com o trabalho do Estado, do mesmo Estado que falhou há três meses, e em que devíamos felicitar a PJ pelo magnifico trabalho desenvolvido neste caso em concreto, não percebo que alguns órgãos de comunicação social/comentadores digam “ainda falta prender dois” ou “só se conseguiu prender três”. Esta mania muito portuguesa de olharmos para o copo e de o vermos sempre meio vazio é terrível. Aquilo que a PJ fez merece os maiores elogios. Procurar cinco indivíduos que podem estar no mundo inteiro, que não têm raízes em lado nenhum, que não têm afetos por ninguém, e conseguir localizar e deter três em três meses, é digno de olhar para o copo, e vê-lo cheio, quase a transbordar para fora.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Este caso remete-nos para a finitude da vida e para a incapacidade da ciência em resolver todos os casos.
Prisão preventiva é a única medida de coação que protege a sociedade.
Provados os crimes, devem ser exemplarmente punidos.
Este é o crime do homem comum, crime que infelizmente, pode ser cometido pelo nosso melhor amigo.
Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos.
Tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos