Paulo de Morais
Professor universitárioPerante o caos que se vive nas urgências dos hospitais, a ministra da Saúde decretou a restrição do acesso, obrigando utentes a ligar antes para o SNS24. A medida em si é já discutível, pois a um pai de um filho a arder em febre não se lhe deve atrasar o acesso, antes integrá-lo rapidamente no sistema. É certo que muitos obstruem as urgências ao procurá-las sem doença que o justifique; mas, mesmo estes, devem ser encaminhados, já dentro do SNS, para outro tipo de atendimento. Não podem, somente, ser escorraçados pelas complexidades do sistema. Mas se a medida já é questionável, está a ser caótica a sua aplicação. Há utentes à espera mais de uma hora para serem atendidos no SNS24. Ademais, houve pacientes encaminhados para urgências que estão fechadas, como sucedeu em Torres Vedras ou Abrantes. Pior a emenda… A ministra tentou resolver o problema das urgências sem visão estratégica, gestores competentes ou sistemas de informação adequados. Criou um problema ainda maior.
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